sexta-feira, 31 de agosto de 2007

poesia I

Sem Título 2
Estou quieta dentro de uma garrafa de vodca vazia
Com tantas bolhas em meus dedos
Navegando em minhas lágrimas
Escorregando nos fluidos ques rolam de minhas orelhas
E eu me pergunto sobre esse sangue ácido
nadando entre glóbulos transparentes
Derretendo as paredes de meu coraçao partido.

Fumaça
Estou desejando um cigarro
Para que eu possa por pra fora a fumaça
de raiva e choro
que dançam dentro de mim
sacudindo meus ossos
com um martelo de vidro

Um casaco
Você vem em minha direção
com seu casaco de seda
de fios de grito
cobrindo o sol
com uma tela de pano
cheio d eburacos de madiera
cortada da grande a´rvore
no meio do círculo de concreto

Dragôes
Nos céus cinzas
voam a slibélulas
flutando na chuvadespejando sem pena
tudo em meu balde ´de prata

Sem Título 1
quando se tem lágrimas de cacos de vidro
pode nao se estar perdido no labirinto
de tempestades e neblinas
sangue nos olhos
escorrendo pelas bochechas
esperando na sala de espera
com tres ossos quebrados em seus ouvidos

Um comentário:

frankinhu disse...

legal!
sou amigo de babi, ela me disse que falou de mim pra você!
andei lendo seus escritos!
bem legal!
vc escreve bem!

beijo e inspirações!